Vamos começar com o conto: a palavra portuguesa sunga se traduz literalmente como calção de banho. Voilá!
Ok, agora o longo. Tudo começou na década de 1860 com os primeiros trajes de banho; no entanto, levar qualquer coisa perto de nossos calções de banho atuais levou muito tempo.
Duas coisas contribuíram para isso: primeiro, o nadador e subsequente ator Johnny Weissmuller em 1932. Ao interpretar Tarzan, ele se tornou o primeiro ser humano a se libertar da parte superior do maiô antigo.
O segundo fator, a Guerra Mundial – e a consequente escassez de tecidos – acabaria por cumprir, consagrando o calção de banho como maiô masculino. Ou pelo menos algo parecido com sunga já que o corte era bem mais próximo da cueca samba-canção.
Aos poucos, novas tecnologias foram incorporadas à fabricação dos tecidos, o que provocou uma revolução considerável na moda praia, de modo que desenhos mais próximos da sunga atual datam dos anos 60. No entanto, a versão brasileira exclusiva da peça tem um formato mais fino e plano e uma cintura mais larga do que uma sunga ou sunga.
Cariocas – palavra usada para se referir aos cariocas – de todas as idades usam sungas com orgulho em praias como Copacabana ou Ipanema. Por isso, a sunga é talvez o mais verdadeiro abraço da alma carioca, oferecendo uma sensação de liberdade e pertencimento que te transporta para Ipanema, não importa como ou onde você a use.
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